Como a otosclerose é diagnosticada?
O sintoma mais comum é a perda auditiva. O grau da perda auditiva pode variar de leve até severa e profunda. O tipo da perda auditiva pode ser condutiva, neurossensorial ou ambas. Além da perda auditiva, alguns indivíduos com otosclerose podem apresentar zumbido ou barulho nos ouvidos. A intensidade do zumbido não está necessariamente relacionada ao grau ou ao tipo de perda auditiva. Muito raramente, a otosclerose pode também causar tontura.
Saiba Mais
Uma avaliação por um Otorrinolaringologista especialista é necessária para excluir outras doenças ou problemas de saúde que podem causar estes mesmos sintomas. O grau e o tipo da perda auditiva podem ser determinados por testes de audição. O seu Otorrinolaringologista fará o diagnóstico pela história clínica, por testes de audição e exame de imagem.
- Testes de Diapasão
- Audiometria: pode mostrar resultados sugestivos de otosclerose e se está localizada apenas nos ossinhos do ouvido ou afeta também a cóclea.
- Imitânciometria ou impedânciometria: este exame estuda a mobilidade da cadeia ossicular e seus reflexos. Na otosclerose normalmente a mobilidade se encontra diminuída e os reflexos ausentes.
- Exame de imagem (tomografia computadorizada dos ouvidos): verifica a extensão da Otosclerose, evidencia zonas de rarefação de osso, adquirindo um padrão de “esponja” o que também deu o nome à doença de Otospongiose. Muitas vezes o diagnóstico clínico é confirmado durante a cirurgia pois nem sempre se encontram sinais típicos de otosclerose nos exames de imagem.
A otosclerose caracteriza-se por perda auditiva progressiva que aparece normalmente na faixa etária entre 20 e 30 anos. É mais comum em mulheres do que em homens de raça branca, é rara na raça negra. Em alguns casos, é relacionada a piora da surdez durante a gravidez, apesar de não haver evidência científica dessa ocorrência. Na maioria dos casos (70%) a otosclerose afeta um só ouvido. Alguns casos podem ser acompanhados de zumbido (barulho no ouvido) mais do tipo chiado e em casos raros até tonturas e vertigens. Como é uma doença genética, normalmente afeta mais pessoas de uma mesma família e algum dos descendentes do paciente também pode vir a ter este problema. A perda de audição é progressiva, isto é, vai piorando com o tempo, lentamente ou rapidamente. Quando a pessoa atinge uma faixa etária acima de 50 anos, pode piorar muito e causar até a surdez total.